Anvisa proíbe comércio e importação de cigarro eletrônico
Christina Machado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu formalmente o comércio e a importação do cigarro eletrônico, dispositivo eletrônico usado para simular o ato de fumar. A resolucao publicada no Diário Oficial da União de hoje (31) é resultado de decisão tomada em reunião da Anvisa na última terça-feira (25).
A proibição de produtos que se apresentem como alternativa ao tratamento do tabagismo é válida para todo o país e levou em consideração a falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto. O cigarro eletrônico nunca teve registro no país. Depois de uma consulta pública, que contou com a participação de órgãos de defesa do consumidor, a Anvisa decidiu pela proibição.
O cigarro eletrônico é invento da empresa chinesa Golden Dragon Group, como alternativa ao tabagismo. Formado por um inalador, um cartucho, um chip e uma bateria recarregável, tem aparência semelhante ao cigarro convencional e emite um vapor não prejudicial à saúde. Mas em análise realizada pela Organização Mundial da Saúde, descobriu-se diversas substâncias tóxicas envolvidas em sua fabricação o que levou a organização a aconselhar sua proibição.
De acordo com estudos realizados pela FDA, agência equivalente à Anvisa os Estados Unidos, os dispositivos do cigarro eletrônico são 1,4 mil vezes menos cancerígenos do que o cigarro convencional, mas contém diversos produtos químicos que podem trazer danos à saúde, como o nitrosamina e dietilenoglicol, substâncias cancerígenas que servem para dar sabor ao fumo. Por isso, o cigarro eletrônico também está proibido nos Estados Unidos.
8 Comentários
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Esse é um tema que deveria ser discutido com frequência.
Ao meu ver, a ANVISA agiu tendenciosamente, ao proibir a comercialização desse dispositivo aqui no Brasil.
Os cartomizadores, atomizadores ou vaporizadores como são chamados, são bastante eficientes para os dependentes de nicotina.
Para detalhar o funcionamento dos e-cigs, estes são divididos nas seguintes partes: Bateria (alimentação), bobina (resistência feita de fio de níquel e pavio de sílica ou algodão) e biqueira. Não necessariamente necessita-se de um tanque (reservatório) para comportar o líquido. Esse pode ser pingado diretamente na bobina umedecendo a sílica.
Os e-cigs não causam câncer e seus líquidos utilizam apenas 3 ingredientes. São estes: Propilenoglicol PG (utilizados em hidratantes, medicamentos, pasta de dentes, etc.), Glicerina Vegetal VG (extraída do óleo de coco e encontra-se em farmácias) e Essências (vendidas em supermercados para aromatização de alimentos como bolo por exemplo).
Eu utilizo os Atomizadores (construídos por mim), chamados de Mod ou Box Mod e ha muito tempo deixei de ser consumidor da Souza Cruz. Eu mesmo compro os ingredientes e produzo meus líquidos. E graças a isso, paramos de fumar, eu e meu pai.
Os líquidos dos Atomizadores não contém Nitrosamina e Dietilenoglicol, apenas esses 3 ingredientes citados acima. Aliás, a pessoa vaporiza os líquidos que ela quiser vaporizar.
Mesmo que no líquido contivesse Nitrosamina, não seria motivos para proibição no país. Pois para isso, deveriam proibir a cerveja, cigarros, etc. Pois estes contém a mesma substância. Aliás o Cigarro analógico, contém mais de 4700 substâncias químicas e inúmeras que causam câncer, fora o monóxido de carbono.
Por isso disse que isso é uma arbitrariedade e uma ação tendenciosa. continuar lendo
Lembrando que os que são contra os vaporizadores e os que proíbem a comercialização destes aqui no Brasil, não estão visando o bem-estar da população, mas sim, seus próprios interesses. continuar lendo
Atitude incoerente da Anvisa,em alegar proibição por desconhecimento do produto,então vamos nos fazer conhecer,o aparelho do cigarro eletrônico é simplesmente um aparelho que produz vapor,funciona como um chuveiro,ou seja o aparelho em si não faz mal algum.
O que pode acarretar em algum risco é a essência usada,quando se adiciona nicotina,sem nicotina é o mesmo risco de comer um doce,estes são os riscos do cigarro eletrônico,e ele não é para deixar de fumar ,mas fumar com saúde,quem tem o prazer de fumar ,fumando um cigarro eletrônico com essência sem nicotina NÃO corre risco algum a saúde.
A contra partida a Anvisa permite a venda de cigarros fabricados pelas companhias de cigarros,produtos comprovadamente cancerígenos ,deixa eu entender o cigarro comum que é comprovado o risco ela permite é o cigarro eletrônico que ela alega não saber ela proíbe,isto é um comprometimento com a saúde pública?
Ela deveria exigir das companhias de cigarros,a fabricar cigarros com fumos naturais e papeis vegetais isto sim continuar lendo
Eu fumante há 31anos .comigo,adesivos de nicotina não funcionou,chiclete não funcionou tudo placebo.comprei um vape no eua fui baixando o nivel de nicotina.hoje 19/05/2017 faço 5 meses sem cigarro.o cigarro eletrônico aposentado.para mim alguem recebe muito dinheiro das empresas tabagistas (SOUZA CRUZ) para continuar vendendo os maldito CIGARROS. e ficam colocando fotinha de coração costurado,pulmão preto tudo balela.para um viciado essas fotos não significam nada. continuar lendo
Isso é uma grande piada, alem de fictícia. Nos Estados Unidos não é proibido. Inclusive a própria Marlboro comercializa esses produtos. Proibir uma alternativa ao cigarro, sendo 1,4 mil vezes menos nociva a saúde (ANVISA), expõe o interesse em manter o consumo de tabaco no país por razões financeiras, corrupção e politicagem. O interesse da ANVISA devia estar voltado para a saúde pública, mas infelizmente é outro meio de manipulação da população. A cada dia mais pessoas morrem por isso. Lamentável. continuar lendo